Servidores estaduais da educação fizeram manifestação, nessa terça-feira, em Belo Horizonte. A passeata começou por volta das 17h, após a assembléia dos professores que decidiu pela continuidade da greve por tempo indeterminado. Eles saíram da Praça da Assembléia em direção à Praça Sete, no centro da capital. Cerca de 1 mil pessoas participaram da manifestação, segundo a Polícia Militar. A greve nas escolas estaduais começou no dia 28 de Agosto. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação, metade das escolas de Minas está em greve total ou parcial. Para a Secretaria de Estado da Educação, apenas 5% das escolas aderiram ao movimento. Os servidores pedem o reajuste imediato do piso salarial para R$ 950 e melhorias na estrutura das escolas e do Ipsemg - Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais. Os servidores marcaram nova assembléia para o dia 23 de setembro. A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Educação informou que a implantação do piso salarial está sendo estudada e que o órgão continua aberto a negociações. Ainda não foi marcada nova reunião entre estado e grevistas.
fonte: globo.com
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Projetos da Câmara para inclusão de disciplina deixariam alunos 16 horas na escola
Mariana TramontinaEm São Paulo
DEshow('180x150',5,8);
Inclusão de disciplinas melhoraria o ensino brasileiro?Da Câmara dos Deputados vieram os projetos que obrigaram a inclusão das disciplinas de filosofia, sociologia e música na educação básica. Se fossem aprovadas todas as 50 propostas de novas matérias que tramitam na casa, os alunos do ensino fundamental e médio passariam 16,3 horas na escola por dia.O período é o triplo do tempo que os estudantes já ficam no colégio diariamente, que é de cinco horas em média. Mais que isso, o tempo que precisariam é ainda quase o dobro da escola integral proposta pelo MEC (Ministério da Educação), que tem jornada de oito horas diária. E isso se essas matérias fossem ministradas somente uma vez por semana.A pergunta é: a Câmara tem competência para escolher o que os estudantes devem ou não estudar? "Nós vemos com muita reserva essa inclusão através do poder central porque a autonomia das redes municipais e estaduais tem que ser respeitada", diz Maria do Pilar Lacerda, secretária de Educação Básica do MEC.
Deputado quer direito constitucional na escola; conselheiro diz que "é o fim do mundo"Tramitam na Câmara mais de 50 projetos de inclusão de disciplinas na educação básica. Rio Amazonas, reciclagem, poluição, acidentes ecológicos e os temas atuais que envolvem a natureza refletem não só nos noticiários, mas também nos gabinetes dos parlamentares. Pelo menos oito projetos propõem a introdução da educação ambiental nas escolas.Aprender a cooperarEntre as propostas mais curiosas para que os jovens aprendam nas aulas diárias estão as disciplinas específicas de cooperativismo; noções de legislação fiscal e tributária; planejamento financeiro pessoal e familiar; empreendedorismo; direitos da mulher; segurança pública e "qualidade total".Algumas ementas sugerem a volta da matéria de moral e cívica (incluindo ética), enquanto outras parecem apenas fazer volume na lista ao pedir itens já existentes no currículo --como a inclusão de teorias sobre a origem dos seres vivos na disciplina de biologia.Nessa mesma linha, seguem os políticos aspirantes a professores na elaboração do conteúdo disciplinar: "inclui a discussão sobre 'Educação para o Pensar' pela disciplina de Filosofia" ou "inclui o tema 'Educação Alimentar' no conteúdo das disciplinas de ciências e biologia".E há parlamentares completamente insatisfeitos com a educação brasileira: estes, mais radicais, pedem reformulação de todo o currículo escolar do ensino básico.
DEshow('180x150',5,8);
Inclusão de disciplinas melhoraria o ensino brasileiro?Da Câmara dos Deputados vieram os projetos que obrigaram a inclusão das disciplinas de filosofia, sociologia e música na educação básica. Se fossem aprovadas todas as 50 propostas de novas matérias que tramitam na casa, os alunos do ensino fundamental e médio passariam 16,3 horas na escola por dia.O período é o triplo do tempo que os estudantes já ficam no colégio diariamente, que é de cinco horas em média. Mais que isso, o tempo que precisariam é ainda quase o dobro da escola integral proposta pelo MEC (Ministério da Educação), que tem jornada de oito horas diária. E isso se essas matérias fossem ministradas somente uma vez por semana.A pergunta é: a Câmara tem competência para escolher o que os estudantes devem ou não estudar? "Nós vemos com muita reserva essa inclusão através do poder central porque a autonomia das redes municipais e estaduais tem que ser respeitada", diz Maria do Pilar Lacerda, secretária de Educação Básica do MEC.
Deputado quer direito constitucional na escola; conselheiro diz que "é o fim do mundo"Tramitam na Câmara mais de 50 projetos de inclusão de disciplinas na educação básica. Rio Amazonas, reciclagem, poluição, acidentes ecológicos e os temas atuais que envolvem a natureza refletem não só nos noticiários, mas também nos gabinetes dos parlamentares. Pelo menos oito projetos propõem a introdução da educação ambiental nas escolas.Aprender a cooperarEntre as propostas mais curiosas para que os jovens aprendam nas aulas diárias estão as disciplinas específicas de cooperativismo; noções de legislação fiscal e tributária; planejamento financeiro pessoal e familiar; empreendedorismo; direitos da mulher; segurança pública e "qualidade total".Algumas ementas sugerem a volta da matéria de moral e cívica (incluindo ética), enquanto outras parecem apenas fazer volume na lista ao pedir itens já existentes no currículo --como a inclusão de teorias sobre a origem dos seres vivos na disciplina de biologia.Nessa mesma linha, seguem os políticos aspirantes a professores na elaboração do conteúdo disciplinar: "inclui a discussão sobre 'Educação para o Pensar' pela disciplina de Filosofia" ou "inclui o tema 'Educação Alimentar' no conteúdo das disciplinas de ciências e biologia".E há parlamentares completamente insatisfeitos com a educação brasileira: estes, mais radicais, pedem reformulação de todo o currículo escolar do ensino básico.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
"Aécio a culpa é sua, a greve continua"...
Este é o grito que os servidores da rede pública estão usando em suas manifestações. Segundo uma reportagem divulgada hoje no Jornal da Vitoriosa (Sbt), a greve deve continuar esta semana. Na próxima sexta, haverá mais uma assembléia em BH, para decidir os rumos desta greve, que já dura 4 dias letivos. Bom, o jeito é esperar, para que tudo se resolva logo logo. Afinal, na "semana do saco cheio" estaremos de saco cheio estudando, pagando pelos dias letivos perdidos pela greve...e o grito continua lá em BH e aqui em Uberlândia também..."Aécio a culpa é sua...a greve continua..."
Assinar:
Postagens (Atom)